O Bloco de Esquerda agradece às populações da União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz a confiança depositada nas últimas eleições autárquicas por haver elegido um membro para a assembleia de freguesia. Neste mandato autárquico pusemos o empenho, dedicação, vontade e saber no nosso trabalho para melhor servir a nossa freguesia, e adoptámos as decisões mais ponderadas e fundamentadas, focadas no superior interesse público, não defraudando os eleitores que nos confiaram o seu voto. Estes foram e continuarão a ser alguns dos princípios basilares das nossas acções!
O Bloco de Esquerda tem através da sua presença na assembleia de freguesia intervindo para que as populações e associações locais sejam incluídas nos processos de decisão dos temas mais relevantes para a freguesia, de modo que se revejam nas intenções das autarquias (junta de freguesia e câmara municipal), ora sobre o teatro Salvador Marques, ora sobre a requalificação da encosta dos pombais, quer sobre a requalificação da zona ribeirinha a sul do Cais 14, ou a reimplantação do pelourinho ou, mais recentemente, a ocupação e uso futuros do terreno da fábrica da Cimianto. Apesar do nosso esforço, todavia a câmara municipal, que tem a tutela daqueles processos, com apoio do PS na assembleia de freguesia não tem partilhado da vontade de envolver as populações em tais decisões, arredando-as portanto.
A qualidade ambiental é para nós fundamental, porque dela depende consequentemente a qualidade de vida e saúde das populações. A nossa freguesia tem vários e graves problemas ambientais, sobretudo na qualidade do ar por motivos de emissão de gases provenientes da co-incineração desenfreada de resíduos de toda a sorte na fábrica cimenteira e de uma lei ambiental frouxa e conivente que confia nos agentes poluidores o controlo das emissões poluentes. Continuaremos a ser diligentes e tentando impor a redução das emissões poluentes resultantes da co-incineração, até níveis que não periguem a saúde pública. Aguardamos entanto ainda por algumas respostas a uma interpelação que fizemos ao Ministério do Ambiente. E continuaremos também estando atentos à poluição no rio Tejo e linhas de águas, às actividades das pedreiras, ao futuro do aterro do Mato da Cruz.
A protecção e valorização dos patrimónios natural, paisagístico, arquitectónico e cultural da freguesia também nos mereceu um cuidado especial, e assim prosseguiremos. Com este fito propusemos que os moinhos de vento de Subserra e do casal dos Tojais, ainda potencialmente activos, fossem classificados imóveis de interesse municipal, integrando-os numa rede nacional de moinhos (Rede Portuguesa de Moinhos) e complementando o interesse da Rota Histórica das Linhas de Torres.
O nosso compromisso é convosco!